24 de mai. de 2013

TEMPORADA DE PIPAS



PIPA TODOS OS DIAS FÉRIAS ESCOLARES
VENHA PARTICIPAR, A PARTIR DAS 16:30

NO LOCAL, VENDA DE PIPA, RAIA, LINHA, ÁGUA, REFRI E CERVEJA

GUARÁ II ENTRE A QE 38 E A VILA IAPI

4 de mai. de 2011

NO DIA MUNDIAL DA PIPA, ADEPTOS USAM GRAMADO DO MEMORIAL JK PARA COMEMORAR

O céu de Brasília ganhou novo colorido ontem. Às 10h, quem passou elo Eixo Monumental se deparou com agradável surpresa: era possível ver, entre as nuvens, borboletas, peixes, ursos e tubos de diferentes cores. As pipas empinadas em frente ao Memorial JK encheram os olhos dos passantes e atraíram a curiosidade dos moradores, que queriam até comprar objetos parecidos.
 (Bruno Peres/CB/D.A Press )


O motivo para tanta beleza e diversão é o Osow, nome que remete ao termo inglês one sky one world (um céu, um mundo). Trata-se do encontro de pipeiros, que ocorre anualmente, todo segundo domingo de outubro — data que comemora o Dia Mundial da Pipa — em várias partes do mundo. Em Brasília, o Osow contou com ritmos dos outros países, graças à percussão do grupo cultural Batukenjé.

“Os nossos objetivos são divulgar essa atividade, que ainda é pouco difundida no Brasil, trazer um festival internacional de pipas para Brasília e fazer campanha contra o uso do cerol”, explica uma das organizadoras do evento, a arquiteta Miriam Neves de Sousa, 47 anos. “Desde criança tenho paixão por pipas, adoro o colorido, as formas diferentes e o fato de estar olhando constantemente para o céu”, diz.

A enfermeira Rosimeyry Felipe, 42 anos, que passava de carro por lá com o marido e os dois filhos de 7 e 14 anos, ficou encantada e decidiu parar o veículo. “Descemos para ver se era possível comprar alguma dessas pipas”, afirma. “Nunca tinha visto isso antes, achei muito bonito”, comentou o filho mais velho, Lucas.

O evento, que ocorre na capital desde 2006, contou com mais de 40 pipas, todas estrangeiras, vindas de países como a Grã-Bretanha, França, Portugal e Holanda. Estavam presentes as ornamentais — as que têm figuras de bichos e ficam estáticas no ar. Também era possível ver as acrobáticas — usadas em campeonatos mundiais para fazer manobras no céu — e o Kite Bug, um carrinho que é puxado pelo vento na pipa. O preço dessas teteias variam de US$ 2 ( R$ 3,54) a US$ 300 (R$ 531,30).

“Para mim, a pipa é um prazer, é querer voar”, comenta outro organizador do evento, o consultor técnico Mário Fernandes Carvalho. “Queremos tirar as crianças da frente da televisão e fazer algo diferente”, completa. A paixão de Mário fez com que ele organizasse festivais de pipas entre 2000 e 2006 em Portugal. Hoje, é dono de uma bela coleção de cerca de 300 pipas, que guarda em uma sala no Sudoeste.

O analista de sistemas Francisco Freire, 47 anos, costuma ir todo fim de semana ao Memorial JK. O motivo? Andar de kite bug, modalidade que une carro com três rodas e uma pipa no alto, que puxa o carro. Ele chega à velocidade de 38km/h na capital e à de 60km/h na praia.

O encontro dos pipeiros foi animado pelos tambores do grupo Batukenjé, criado em 2006, na Finlândia, por Célio Zidorio, 40, mais conhecido como “Celin do Batuê”. Aqui, o grupo conta com 70 integrantes e existe há cinco anos. “Fazemos projetos sociais. Um dos objetivoss é trabalhar com crianças da Estrutural e evitar que elas fiquem no lixão”, explica.

3 de mai. de 2011

PORQUE AS PIPAS VOAM ?


Revista Globo Ciência
Ano 5 - Dezembro 1995 - Nº 53 - Pág. 04
(Cláudio Fragata)
O Físico Sadao Mori, um dos idealizadores do parque científico Tecnorama, em Águas de Lindóia, SP, explica quais são as forças que fazem o brinquedo alçar vôo.

Se empinarmos uma pipa sem vento, ela cai, devido à força da gravidade. Uma pipa solta, sem linha, empurrada pelo vento, acompanha o movimento da corrente de ar (2). A força aplicada pela linha impede o movimento da pipa a favor do vento, ao mesmo tempo que lhe dá a inclinação adequada. Esta deve ser exata para que o vento empurre o conjunto obliquamente para cima, aplicando uma força (F), contrária ao efeito do peso (P) e da força tensora da linha (T), resultando num equilíbrio ideal (3).

Apesar desta característica camaleônica, existem tipos tradicionais de pipas que servem sempre de base para os mais vertiginosos vôos da imaginação de pipeiros e eloistas. Voce relaciona seis deles: as pipas planas, as mais próximas das ancestrais chinesas, as curvas, as celulares, os parafólios, os sleds ou capuchetas e os múltiplos ou trens.

Há em toda esta história, porém, uma condição inflexível: a pipa pode ter formas arrojadas e cores vibrantes, comparáveis a um móbile de Alexander Calder ou um quadro de Picasso, mas se não alçar vôo, pouco adiantará tanto requinte. Nada mais melancólico do que uma pipa no chão. Para que ela alcance alturas celestiais, é preciso que algumas leis da física dêem a sua contribuição. "A relação entre a força do vento e a tensão da linha é a condição determinante para se empinar uma pipa", explica o físico Aníbal de Figueiredo, que divide o tempo entre o magistério e seu ateliê de brinquedos científicos. "Os vetores formados pela corrente de ar e a linha têm como resultado o movimento vertical ascendente que faz a pipa subir."

23 de dez. de 2010

TIPOS DE PIPAS



  • Suru - pipa que não tem rabiola e também em sua fabricação só utiliza duas taletas (varetas) em forma de cruz e é totalmente encapada.
  • Raia - não utiliza rabiola e tem formato de losango.
  • Peixinho - semelhante a raia, mas em sua maioria leva rabiola.
  • Morcego - pipa sem rabiola, em formato retangular e não é totalmente encapada.
  • Pião - pipa grande que precisa de muita rabiola para subir é considerado pião, quando a vareta central da pipa geralmente ultrapassa a medida de 60 cm.
  • Telequinho (ou Jerequinho no RJ) - pipa pequena que precisa de pouca rabiola para subir.
  • Telecão (ou Jereco no RJ) - pipa um pouco maior que o telequinho.
  • Maranhão - pipa com rabiola e muita mobilidade.
  • Carrapeta - feita com três varetas em tamanhos diferentes, uma central (de maior tamanho) e duas transversais, formando uma espécie de cruz, com espaço entre si, sendo que a inferior é em tamanho mais curto.
  • Baratinha ou Charutinha - espécie de pipa com rabiola, possui formato retangular, tem muita agilidade. Surgiu no RJ, na evolução dos modelos de pipas de SP.
  • Pipas de Biquinho - modelo muito conhecido dos cariocas, com rabiolas imensas, tem capacidade de chegar muito longe.
  • Pipa "Batata" - semelhante a carrapeta, sendo que as varetas transversais não do mesmo tamanho.
  • Pipa Modelo - conhecidas pelos seus formatos variados, destacadas não só pelo seu tamanho, que pode ser muito grande, mais também pela beleza. Muito vistas em "Festivais" como são conhecidas as competições desse estilo.


1 de dez. de 2010

MARCELO E NICK PIPAS - FLORIANÓPOLIS SC


As Pipas tem como objetivo unir diversas classes sociais, fazendo com que através da brincadeira de um simples empinar de Pipa deixe de acontecer diversos tipos de preconceitos que acercam a todos neste mundo tão globalizado e indiferente que vivemos nos dias de hoje.    

PELO TEXTO ACIMA JÁ DA PRA PERCEBER QUE ESSES DOIS NÃO SÃO SIMPLESMENTE COMERCIANTES DE PIPAS, ELES VÃO MUITO ALÉM DISSO, PAI E FILHO UNIDOS POR UM OBJETIVO: DISSEMINAR POR ONDE PASSAM E PELOS OS QUE OS CONHECEM O VERDADEIRO AMOR E PAIXÃO PELA ARTE.

ALÉM DE REALIZAREM UM MARAVILHOSO PROJETO SOCIAL NO BAIRRO DE TAPERA EM FLORIANÓPOLIS ONDE MORAM, ENSINANDO A GAROTADA  FAZEREM SUAS PRÓPRIAS PIPAS, TIRANDO ASSIM OS GAROTOS OCIOSOS DA RUA, PARTICIPAM TAMBÉM DO PROJETO “CRACK NEM PENSAR” (www.cracknempensar.com.br) ONDE SAI IMPRESSO NAS LATAS QUE ELES ENROLAM AS LINHAS DOS CLIENTES A LOGO DO PROJETO.
ESTIVE LÁ PESSOALMENTE E VI O CARINHO, RESPEITO E ATENÇÃO COM O QUE OS CLIENTES SÃO TRATADOS PELOS DOIS, PROCURANDO ATENDER A NECESSIDADE DE CADA UM QUE ALI CHEGAVA COM A PREOCUPAÇÃO DE QUE ESTIVESSEM LEVANDO REALMENTE O QUE PRECISAVAM NÃO SE IMPORTANDO MERAMENTE EM VENDER SEUS PRODUTOS.
SAI DE LÁ TRANSFORMADO E CONTAGIADO COM A MESMA HUMILDADE RESPEITO E CARINHO QUE EU E MEUS FAMILIARES FOMOS TRATADOS PELO MARCELO E O NICK, QUE TEM EM UMA ESTANTE NO CANTO DA LOJA VÁRIOS TROFÉUS DE CAMPEONATOS E FESTIVAIS GANHOS POR ELES.
SE VOCÊ ESTIVER POR PERTO OU FOR VISITAR FLORIANÓPOLIS NÃO DEIXE DE CONHECER ESSA DUPLA IMPLACAVEL DE PIPEIROS, PODE TER CERTEZA QUE VOCÊS SAIRÃO DE LÁ MUITO MAIS APAIXONADOS POR ESSA BRINCADEIRA MARAVILHOSA QUE É SOLTAR PIPA.

Marcelo Silva (48) 3234-5985 ou (48) 9606-8772
            comercial@marcelopipas.com
            faleconosco@marcelopipas.com
            nickpipas@marcelopipas.com
Endereço: Rua Caiacanga Mirim nº 138, Bairro Tapera, Cidade Florianópolis/SC, CEP: 88049-157
ACESSE AS FOTOS DO BLOG E CONFIRA O ÁLBUM DE MARCELO E NICK PIPAS

13 de fev. de 2010

CARRETILHA CHILENA


GUILLERMO PRADO (1909-2003)
Chileno, professor de aeromodelismo inventou a carretilha chilena em 1965. Essas carretilhas da foto são especiais pela sua complexa marchetaria e utilização de madeiras de até 600 anos como a "LAUREL VERDE" que quanto mais velha mais verde fica; a "AVELLANO MIXTO", a "RAULI VERMELHA" e a"ALERCE VERMELHA" que tem maturação de 800 anos. Essas madeiras são exclusivamente chilenas e foram retiradas de sobras de demolições de casas antigas.

12 de fev. de 2010

PINTURAS SOBRE PIPAS DE GERSION DE CASTRO "ARTISTA PLÁSTICO BRASILIENSE"

CÉU DE PIPAS - DESENHO
Gersion de Castro
Poético depoimento visual


A pintura de Gersion de Castro já mereceu numerosos elogios, mas eles, em sua grande maioria, insistem em colocar o artista como uma espécie de repórter das telas, enfatizando a sua habilidade de criar imagens sobre o Paranoá, Região Administrativa do Distrito Federal (DF) que está a 20 minutos do centro da Capital do país, Brasília.



O local, hoje com uma população de aproximadamente 65 mil pessoas, guarda, de fato, uma importante história, pois surgiu em 1957, com a chegada dos primeiros trabalhadores para a construção de Brasília, mais especificamente para as obras da Barragem do Paranoá.


DESAFIO NO AR - ÓLEO SOBRE TELA


Ao longo dos anos, foram agregando-se à estrutura do antigo acampamento vilas de moradias. A região era considerada uma das maiores invasões do DF e o local apenas ganhou reconhecimento público no final dos anos 1980, após uma longa trajetória de resistência e de luta dos moradores.

Nascido em Brasília, DF, em 8 de novembro de 1969, Gersion acompanhou essa história e sua arte tem esse universo como mote. Ele não leva para a tela o Paranoá de hoje, mas sim aquele que conheceu quando criança, com falta de água e de luz, barracos acumulados e cenas de lazer aos finais de semana.

Foi nessa realidade que Gersion começou a desenhar nas paredes do barraco de madeira onde morava. Incentivado pelos pais e pela irmã mais velha, passou a fazer desenhos para jornais comunitários e cartazes para anunciar eventos culturais, festivais de música, festas juninas e comemorações religiosas.

DOMINGO DE CLÁSSICO NA VILA - ÓLEO SOBRE TELA


O contato com artistas plásticos como Isabel Hilgenberg e Marlene Godoy, foi importante para aprimorar o conhecimento técnico, mas sua poética já estava se cristalizando na maneira de ver o Paranoá. Não se trata apenas de um tema, mas de um manancial de estímulos visuais.

A intensidade das cores é uma característica relevante, assim como a habilidade compor grupos de pessoas nas telas interagindo com o meio. Barracos, postes de luz e personagens diminutos geralmente são o cenário de algum acontecimento principal que ganha o centro da tela.

Reivindicações que almejavam a fixação no Paranoá, dezenas de pessoas levando latas de água para serem atendidas por um carro pipa ou as cores de roupas e de bandeirinhas das tradicionais festas de junho são solucionadas plasticamente numa mescla entre o conhecimento de uma determinada realidade somado à habilidade técnica.

FESTIVAL DE PIPAS DO PARANOÁ - ÓLEO SOBRE TELA


Não se pode correr o risco de compreender a arte de Gersion de Castro apenas como um depoimento histórico ou sociológico. Ele se alimenta dessa realidade em suas pinturas e desenhos, mas seu valor como artista plástico está além disso. A maneira como realiza as suas composições o coloca acima do tema que retrata.

O pintor de Brasília realiza um poético depoimento visual que se distingue pela sinceridade e por um complexo e personalíssimo mecanismo de composição de lembranças e fragmentos de sua história. Trata-se de um caminho legítimo, mas, se o seu assunto fosse outro, o resultado final seria igualmente admirável.

FIM DE TARDE NA VILA - ÓLEO SOBRE TELA




Oscar D’Ambrosio, jornalista e mestre em Artes Visuais  (AICA- Seção Brasil).



11 de fev. de 2010

PIPAS E SANTOS DUMONT


Quando o homem começou a construir uma máquina para voar, só existiam duas referências para o vôo, que eram:Os pássaros e as pipas.
Santos Dumont construiu um conjunto de pipas-caixas, colocou um motor e conseguiu voar.

10 de fev. de 2010

HISTORIAS SOBRE PIPAS


O primeiro vôo do homem está relacionado com a mitologia onde consta que Ícaro voou tão alto, que o sol derreteu a cêra que prendia as asas ao seu corpo,sendo assim Ícaro caiu e morreu.
Pipa, Papagaio ou Pandorga é um brinquedo que voa preso a extremidade de uma linha ou barbante. Em geral, tem uma armação leve de bambu ou madeira, sobre a qual se estica uma folha de papel ou plástico. Os historiadores acreditam que tenha sido inventada entre 400 e 300 (AC) por Arquitas, um grego da cidade de Tarena. No entanto, os Chineses afirmam que um de seus generais Han Sin inventou em 206 (AC), para uso dos militares.
Em 1749 o Escocês Alexander Wilson, usou vários termômetros presos as Pipas para medir a temperatura nas alturas. Benjamin Franklin em 1752, utilizando uma pipa forrada de pano, demonstrou em um dia de chuva, que nas nuvens existe eletricidade estática, com isso foi criado o pára-raios. O inglês Douglas Archibald em 1883, prendeu um anemômetro ( Medidor de Vento ) à linha de uma pipa mediu a velocidade do vento a 360m de altura. A Aerofotografia com o auxílio de pipas é muito praticada desde o fim do século XIX. Guglielmo Marconi em 1901, usou uma pipa para erguer um antena e fez a primeira transmissão de rádio.
No fim do século XIX e início do século XX, o homem estava decidido a construir um máquina que lhe permitisse voar, nessa época ele só tinha duas referências de vôo, que eram as aves e a pipa. Muitos tentaram imitar os pássaros com suas máquinas sem sucesso, outros tentavam usando pipas. Em 1906, depois de vários testes o Brasileiro Alberto Santos Dumont, fez o primeiro vôo, usando um conjunto de pipas-caixas, acionadas por suas próprias forças.Este avião recebeu o nome de "14 BIS".


Origem do nome pipa 

Pipa, nome dado ao "papagaio" de papel por ser semelhante ao recipiente pipa ( vasilha de madeira usada para guardar vinhos ). Esse tipo de papagaio era confeccionado com três varetas, e foi usado por muitos anos. Foram criadas três versões: duas feitas com três varetas e uma com quatro. Com o passar do tempo, essas pipas ficaram conhecidas como pipas-modelo. No final da década de quarenta, surgiu a pipa pião (ver no site) vinda do Nordeste, e o cerol. As pipas-modelo, usavam lâminas de barbear para cortar a linha dos adversários, não resistiu ao cerol e a rapidez das pipas pião e foram extintas, dando lugar à atual cultura.

9 de fev. de 2010

500 ANOS DE PIPAS


Adivinhem quem trouxe a pipa para o Brasil? Os portugueses, ora pois. E nesta onda comemorativa o militar da reserva Antônio Augusto criou sua pipa de três metros de comprimento com a réplica de uma das três caravelas de Cabral. Do alto de seus 20 anos de cerol e rabiola, Antônio vai ministrar um oficina de pipas no Museu Histórico Nacional nos dias 9,16 e 21 de Abril. O professor já tem 62 troféus conquistados em todo o mundo nas categorias beleza, originalidade e gigantismo. E o ponto de partida é sempre a pesquisa na Biblioteca Nacional. Apesar do tamanho, a pipa da caravela voa que é uma beleza. O segredo da estabilidade é a aerodinâmica do barco - que tem uma espécie de aerofólio embaixo do casco, e , por isso, dispensa o uso da rabiola (o rabinho colorido da pipa, feito para dar equilíbrio).

MAIS MODELOS DE PIPAS
 





PIPA "MODELO"
Muito usadas em festivais na categoria beleza

Pipa pião - " A pipa acrobática brasileira"
Também chamada de corte ou de combate.
PIPA RETÂNGULO


 
PIPA CAIXA
PIPA RAIA OU ARRAIA
PIPA ROKKAKU
Armação
1 - As Varetas horizontais ( A e B ) são CURVAS de bambu com 3cm de largura e 1,80m de comprimento.
2 - A vareta vertical pode ser de flecha de Ubá cm 2,35m
3 - Nas Pontas das varetas coloca-se um gancho feito com arame grosso para prender a vela da pipa
Vela ou Painal
1 - A vela é feita com papel 2º via, cintada pela parte de traz com 35cm de espaço no sentido horizontal, e
mais 3 cintas no sentido vertical. A vela mede 1,75 x 2,30 m.
2 - nos Vértices ( 6 ), coloca-se um pedaço de tecido para reforçar.
3 - A vela é contornada com rami duplo, tendo em cada vértice um laço de 1,5cm para prender as varetas
Cabresto
É feito com rami 5 fios, conforme a figura 
Obs.: Esta pipa não usa Rabo ou rabiola.

PIPA ACROBÁTICA DE QUATRO LINHAS
Material
1 - Nylon fino resinado para vela ( 2,50 x 0,85 m )
2 - Tecido para reforço nos vértices
3 - Elástico chato para prender a vela nos vértices
4 - Quatro linhas de rami de6 fios com 35 m
5 - Duas manetes para o comando
6 - onze grampos de anzol para prender o cabresto e a manete
.
-Vareta Principal-
Uma flecha de ubá com 2,56 m e duas com 0,92 m.
- Solte pipa com segurança - bons ventos -
1- Evite áreas com fios elétricos
2- Cuidado com pessoas que estão à sua frente
3- Não solte pipas sobre laje de casas, sem as proteções laterais
4- O uso do cerol é proibido
5- 
Cuidado com a travessia de ruas onde passam veículos

8 de fev. de 2010

OS 10 MANDAMENTOS DO BOM PIPEIRO

10 MANDAMENTOS

1. Solte pipa longe da rede elétrica, dê preferência a espaços abertos. Além de evitar o risco de acidentes, você terá mais liberdade para mostrar suas habilidades sem perder a pipa. As áreas próximas de aeroportos também são impróprias, pois as pipas podem atrapalhar o tráfego aéreo, colocando vidas em risco.

2. Aprenda a soltar pipa sem rabiola. As pipas agarram nos fios quase sempre por causa da rabiola. As do tipo arraia não precisam de rabiola, são emocionantes de soltar, além de mais bonitas e sua brincadeira fica mais segura.

3. Outra furada: utilizar papel laminado na pipa. Se ela tocar nos fios vai provocar um curto-circuito que poderá atingí-lo, além de deixar o bairro inteiro sem luz.

4. Linhas metálicas no lugar de linha comum nem pensar, pois ela podem causar choques elétricos.

5. Se a pipa agarrou no fio, deixe para lá, é melhor fazer outra. Subir em telhados, postes ou torres para recuperá-las é um grande risco. Jamais tente removê-las, muito menos utilizando canos, vergalhões e bambus.

6. Atenção: Como o assunto é eletricidade, aos primeiros sinais de tempestade recolha sua pipa. Ela funciona como pára-raio, conduzindo energia.

7. Fique atento para que a linha da pipa não atravesse no caminho de ciclistas e motociclistas. Muito acidentes acontecem porque as linhas não podem ser vistas. E lembre-se, nunca use cerol. Ele é proíbido por lei.

8. Em vez de correr atrás de pipa voada, faça outra. Correr atrás de pipa é correr risco de ser atropelado.

9. Em dias de vento forte, quando as pipas são arrastadas com força, é bom usar luvas ou outro tipo de proteção.

10. Lembre-se: quem deve ficar no alto é a pipa e não o pipeiro. Não solte pipa nas lajes das casas. Qualquer distração pode resultar em choques ou perdas.


7 de fev. de 2010

O VOCABULARIO DO PIPEIRO

Soltar pipa é hoje uma atividade que possui até vocabulário próprio. Fazem parte dele palavras como:

Aparar - Pegar com sua pipa uma outra pipa no ar;
Arriar - Abaixar a pipa para recolhê-la ou cortar outra;
Chapar ou embolar - Encontro de duas pipas de modo que se enrosquem sem se cortar,
Corrupio - Pipa rodando no alto;
Cruzar - Quando um pipeiro tenta cortar o outro;
De bicar - Movimento contrário, para baixo;
De menas - Quando um dos participantes do cruze está com menos linha.
Estancar - Quando acidentalmente a linha da pipa arrebenta.
Fazer à cata - Cortar varias pipas;
Pipa Voada - Pipa que foi cortada e ainda está no ar;
Tentear - Usar uma das mãos para dar puxões na linha fazendo a pipa subir;
Tá na minha! - Expressão usada quando se consegue pegar uma pipa voada primeiro;
Voar - Um outro pipeiro consegue cortar sua linha

6 de fev. de 2010

HISTORIA DA PIPA


As pipas nasceram na China antiga. Sabe-se que por volta do ano 1200 a. C. foram utilizadas como dispositivo de sinalização militar. Os movimentos e as cores das pipas eram mensagens transmitidas à distância entre destacamentos militares.


No décimo segundo século, na Europa, as crianças já brincavam com pipas. Vale a pena notar também o papel desempenhado pela pipa como aparelho de medição atmosférica. O político e inventor americano Benjamin Franklin utilizou uma pipa para investigar e inventar o Pára-raios. Hoje, a pipa mantém a sua popularidade entre crianças e adultos de todas as culturas.

5 de fev. de 2010

NOMES DADOS ÀS PIPAS EM REGIÕES BRASILEIRAS E OUTROS PAÍSES




Brasil


Papagaio - Em todo o Brasil
Raia - Norte do Paraná até Curitiba
Quadrado e Papagaio - Interior de São Paulo
Curica, Cângula, Jamanta, Pepeta, Casqueta e Chambeta - Norte
Pipa - São Paulo (capital) e Rio de Janeiro
Arraia, Morcego, Lebreque, Bebeu, Coruja e Tapioca - Nordeste
Barril e Bolacha - Nordeste
Estilão e Pião - Sudeste
Pandorga - Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Sul do Paraná
Cafifa - Niterói
Maranhão - Minas Gerais e algumas regiões do interior de São Paulo




Outros Países


Cometa - Espanha, Uruguai e alguns países de língua castelhana
Papalote - México
Barrilete - Argentina
Papagaio - Portugal
Kite - Inglaterra, Estados Unidos e todos os países de língua inglesa
Tayara - Líbano
Cerfvolant - França e países de língua francesa
Aetos - Grécia
Drachen - Alemanha Wau - Malásia
Aquiloni - Itália e países de língua italiana Sarkany - Hungria
Takô - Japão Leijani - Finlândia
Shirosshi e Shiem - China Vliegers - Holanda
Drak - Tchecoslováquia (em Tcheco) Drakar - Suécia
Jarkan - Tchecoslováquia (em Eslavo) Didak - Bélgica
Volantin - Chile e alguns países de língua castelhana
Wau - Malásia
Sarkany - Hungria
Leijani - Finlândia
Vliegers - Holanda
Drakar - Suécia
Didak - Bélgica
Stell - Em Basco (região de Barcelona - Espanha)
Atok´er - Língua Maya
Tchiang - Nepal
Patang - India , Afeganistão
Vozdouchnei - Zmiei - Rússia
Chiriachirou - Sri Lanka
Caidéu - Vietnam
Wau - Indonésia
Yoah - Coréia
Tairawakia - Iran , Iraque , Baren

4 de fev. de 2010

PIPAS VIRTUAIS

Construa pipas virtuais de alta tecnologia com o auxílio de um programa simulador disponível no site da NASA, mais especificamente na página de Downloads de Programas Interativos. Além desse simulador de pipas, há também disponíveis outros programas bastante interessantes tais como, um simulador de foguetes, um de variação da atmosfera terrestre de acordo com a altitude e mais um que permite fazer experiências para investigar-se o comportamento dos gases.



3 de fev. de 2010

AS PARTES DA PIPA




VELA - É a superfície de papel plástico ou tecido onde o vento bate, fazendo com que a pipa levante vôo.

ESTRUTURA - É a armação de varetas que pode ser feita de madeira, bambu, fibras, palito de coqueiro, caule de paina, duralumínio e outros materiais. As varetas são as que mantém a vela esticada e seguram a estrutura da pipa.

ESTIRANTE OU CABRESTO - São tensores de linha que servem para manter a pipa com certa inclinação em relação ao vento. Os estirantes se unem à linha para que o vento levante a pipa do chão. Uma regra prática para regular os estirantes de uma pipa consiste em pendurá-los e regular de modo que a superfície forme um ângulo de aproximadamente 30º em relação à horizontal. Esta regulagem é só aproximativa, porque a definitiva será feita no momento de empinar. O ângulo vai depender do tipo de pipa e da força do vento presente. O estirante, dependendo da região do nosso país, recebe vários nomes: cabeçote, cabeção, cabeçário, compasso, cabresto, quilha, brida, chave, zil, tirante etc..

CAUDAS - O objetivo da cauda é estabilizar o vôo da maioria das pipas planas. Existem diversos tipos de caudas, cada qual mais indicada ou com melhor desempenho, de pendendo da pipa escolhida. A cauda, dependendo da região do Brasil, pode receber vários nomes; rabo, rabiola, rabada etc.

RABIOLA - Em um único fio são amarradas várias tiras de papel ou plástico com cerca de 50 cm de comprimento e 2cm de largura, em intervalos aproximados de 15cm. Pode ser usada em qualquer tipo de pipa e é a única cauda que funciona no caso do maranhão. Material adequado: papel crepom, plástico, pano leve.

TIRAS - É o tipo mais simples de cauda: Corte tiras de papel ou plástico de 1,5 a 2,00 m de extensão e 3 cm de largura. Duas ou três tiras são o suficiente. Material: papel crepom, plástico e pano bem leve.
CORRENTE - É uma cauda composta de tiras de papel montadas em forma de elo. E necessário, porém, fazer pequenas argolas e entrelaçá-las, unindo as pontas das tiras com cola. Material adequado: papel de seda ou papel impermeável.

O VÔO - A força dos ventos é muito importante pois, no caso de ventos fracos, as pipas grande de maior peso não levantam e os ventos fortes quebram as varetas. O melhor vento para se empinar pipas é o de média intensidade e contínuo A subida da Pipa se dá devidamente do escoamento do vento sobre suas asas, formando uma zona de baixa pressão em cima da pipa. As pipas devem ser as mais leves possíveis para que o vento possa levantá-las. Para certos ventos, deverão ter estrutura mais leve que o suporte, a vela armada e resistir à força do vento sem quebrar. Um cálculo rápido para saber se a pipa vai funcionar consiste em pesar a Pipa e dividir o peso em quilos pela superfície ativa da vela em metros quadrados. A posição da pipa em vôo depende do ângulo de ataque (entre 25 e 30°). Para isso, o estirante deve ser confeccionado com ângulo aberto para o vento fraco e fechado para o forte. A elevação máxima pode ser atingida quando a pipa se encontra na direção oposta ao vento. A estabilidade direcional e lateral depende das proporções e de um equilíbrio de peso e dos planos sobre o eixo de simetria, bem como da igualdade dos estirantes superiores (se forem dois). Esta regra se aplica a todas as pipas, sem exceção.

A LINHA - A linha é fundamental na confecção da pipa para amarrar as varetas e fazer a armação, além de servir para empiná-la. Para enrolar a linha na hora de empinar a pipa, são empregados alguns objetos, como carretilhas, manete, latas de cerveja e luvas, para proteger contra bolhas e cortes nas mãos.

2 de fev. de 2010

PIPA E POESIA

Pipas e sonhos...

Vi uma cruz sepulcral nos fios de energia na rua.
Era apenas o esqueleto de uma pequena pipa que ali se prendeu.
E era o sepulcro de um pequeno sonho repousado estático sobre a alta tensão, interte.
O vento já nao faz diferença, passa por entre os resquícios de voos e vai embora, sem fazer aquelas varetas alçarem voo e alcançarem o céu, levando consigo o menino que empunhava a corda que prendia a pipa à terra, e ao mesmo tempo elevava a criança aos céus, no embalo dos ventos...
____

Pandorga, Papagaio e Pipa

Texto de

Nina Araújo & Ana Lucia Timótheo da Costa


“Num tasca que tá
Na mão!
Quem mandou soltar
Cafifa
Com cerol que
Corta a mão?
 
A danada da rabiola
Quando desce pro
dibique’
Tem som do rabo de gato
Que corre fazendo trique,
Tem som do rabo de gato
Que corre fazendo trique

“Num tasca que tá
Na mão!
Quem mandou soltar
Cafifa
Com cerol que
Corta a mão?

Vou enlaçar no pião,
E torcer este coitado
Pra descer na contra-mão!
Lá no céu
Vou dar o bote
Quem subiu
Segure o short
Porque tem cafifa avoada
Que desceu aqui no chão...

Num tasca que tá
Na mão!
Quem mandou soltar
Cafifa
Com cerol que
Corta a mão?

Vou ganhar na cortadeira
Êh cafifa !, Éh brincadeira!
Se eu vencer não chore não...
Vou tomar, mas eu devolvo,
Sou criança e me comovo,
Com quem fica sem sorrir

Toma de volta, ela aí...
Toma de volta ela aí...
E vamos soltar pipa...
Que é pra todo o povo rir...

Ei,, num tasca que tá
Na mão!
Quem mandou soltar
Cafifa
Com cerol que
Corta a mão?


PIPA NO AR

Texto infantil
Marlene B. Cerviglieri

Tão linda e colorida.
Subiu rápido para o céu!
Dançava com o vento,
Nas piruetas mil!

A linha foi soltando,
Devagar e com firmeza
Não sabia eu,
O poder da natureza.

O vento que já era forte,
Chegou mais e mais.
A coitadinha embicou
E para o chão se mandou

No meio do caminho,
No galho foi ficar
Não houve quem a tirasse
Até o vento sossegou!

Será que foi medo,
Ou frio demais que tomou?
Ali presa no galho,
Ate hoje ficou...