Pipas e sonhos...
Vi uma cruz sepulcral nos fios de energia na rua.
Era apenas o esqueleto de uma pequena pipa que ali se prendeu.
E era o sepulcro de um pequeno sonho repousado estático sobre a alta tensão, interte.
O vento já nao faz diferença, passa por entre os resquícios de voos e vai embora, sem fazer aquelas varetas alçarem voo e alcançarem o céu, levando consigo o menino que empunhava a corda que prendia a pipa à terra, e ao mesmo tempo elevava a criança aos céus, no embalo dos ventos...
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Pandorga, Papagaio e Pipa
Texto de
Nina Araújo & Ana Lucia Timótheo da Costa
“Num tasca que tá
Na mão!
Quem mandou soltar
Cafifa
Com cerol que
Corta a mão?
Na mão!
Quem mandou soltar
Cafifa
Com cerol que
Corta a mão?
A danada da rabiola
Quando desce pro
dibique’
Tem som do rabo de gato
Que corre fazendo trique,
Tem som do rabo de gato
Que corre fazendo trique
Quando desce pro
dibique’
Tem som do rabo de gato
Que corre fazendo trique,
Tem som do rabo de gato
Que corre fazendo trique
“Num tasca que tá
Na mão!
Quem mandou soltar
Cafifa
Com cerol que
Corta a mão?
Vou enlaçar no pião,
E torcer este coitado
Pra descer na contra-mão!
Lá no céu
Vou dar o bote
Quem subiu
Segure o short
Porque tem cafifa avoada
Que desceu aqui no chão...
Num tasca que tá
Na mão!
Quem mandou soltar
Cafifa
Com cerol que
Corta a mão?
Vou ganhar na cortadeira
Êh cafifa !, Éh brincadeira!
Se eu vencer não chore não...
Vou tomar, mas eu devolvo,
Sou criança e me comovo,
Com quem fica sem sorrir
Toma de volta, ela aí...
Toma de volta ela aí...
E vamos soltar pipa...
Que é pra todo o povo rir...
Ei,, num tasca que tá
Na mão!
Quem mandou soltar
Cafifa
Com cerol que
Corta a mão?
PIPA NO AR
Texto infantil
Marlene B. Cerviglieri
Tão linda e colorida.
Subiu rápido para o céu!
Dançava com o vento,
Nas piruetas mil!
A linha foi soltando,
Devagar e com firmeza
Não sabia eu,
O poder da natureza.
O vento que já era forte,
Chegou mais e mais.
A coitadinha embicou
E para o chão se mandou
No meio do caminho,
No galho foi ficar
Não houve quem a tirasse
Até o vento sossegou!
Será que foi medo,
Ou frio demais que tomou?
Ali presa no galho,
Ate hoje ficou...
Um comentário:
Parabéns pelas poesias.
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