3 de fev. de 2010

AS PARTES DA PIPA




VELA - É a superfície de papel plástico ou tecido onde o vento bate, fazendo com que a pipa levante vôo.

ESTRUTURA - É a armação de varetas que pode ser feita de madeira, bambu, fibras, palito de coqueiro, caule de paina, duralumínio e outros materiais. As varetas são as que mantém a vela esticada e seguram a estrutura da pipa.

ESTIRANTE OU CABRESTO - São tensores de linha que servem para manter a pipa com certa inclinação em relação ao vento. Os estirantes se unem à linha para que o vento levante a pipa do chão. Uma regra prática para regular os estirantes de uma pipa consiste em pendurá-los e regular de modo que a superfície forme um ângulo de aproximadamente 30º em relação à horizontal. Esta regulagem é só aproximativa, porque a definitiva será feita no momento de empinar. O ângulo vai depender do tipo de pipa e da força do vento presente. O estirante, dependendo da região do nosso país, recebe vários nomes: cabeçote, cabeção, cabeçário, compasso, cabresto, quilha, brida, chave, zil, tirante etc..

CAUDAS - O objetivo da cauda é estabilizar o vôo da maioria das pipas planas. Existem diversos tipos de caudas, cada qual mais indicada ou com melhor desempenho, de pendendo da pipa escolhida. A cauda, dependendo da região do Brasil, pode receber vários nomes; rabo, rabiola, rabada etc.

RABIOLA - Em um único fio são amarradas várias tiras de papel ou plástico com cerca de 50 cm de comprimento e 2cm de largura, em intervalos aproximados de 15cm. Pode ser usada em qualquer tipo de pipa e é a única cauda que funciona no caso do maranhão. Material adequado: papel crepom, plástico, pano leve.

TIRAS - É o tipo mais simples de cauda: Corte tiras de papel ou plástico de 1,5 a 2,00 m de extensão e 3 cm de largura. Duas ou três tiras são o suficiente. Material: papel crepom, plástico e pano bem leve.
CORRENTE - É uma cauda composta de tiras de papel montadas em forma de elo. E necessário, porém, fazer pequenas argolas e entrelaçá-las, unindo as pontas das tiras com cola. Material adequado: papel de seda ou papel impermeável.

O VÔO - A força dos ventos é muito importante pois, no caso de ventos fracos, as pipas grande de maior peso não levantam e os ventos fortes quebram as varetas. O melhor vento para se empinar pipas é o de média intensidade e contínuo A subida da Pipa se dá devidamente do escoamento do vento sobre suas asas, formando uma zona de baixa pressão em cima da pipa. As pipas devem ser as mais leves possíveis para que o vento possa levantá-las. Para certos ventos, deverão ter estrutura mais leve que o suporte, a vela armada e resistir à força do vento sem quebrar. Um cálculo rápido para saber se a pipa vai funcionar consiste em pesar a Pipa e dividir o peso em quilos pela superfície ativa da vela em metros quadrados. A posição da pipa em vôo depende do ângulo de ataque (entre 25 e 30°). Para isso, o estirante deve ser confeccionado com ângulo aberto para o vento fraco e fechado para o forte. A elevação máxima pode ser atingida quando a pipa se encontra na direção oposta ao vento. A estabilidade direcional e lateral depende das proporções e de um equilíbrio de peso e dos planos sobre o eixo de simetria, bem como da igualdade dos estirantes superiores (se forem dois). Esta regra se aplica a todas as pipas, sem exceção.

A LINHA - A linha é fundamental na confecção da pipa para amarrar as varetas e fazer a armação, além de servir para empiná-la. Para enrolar a linha na hora de empinar a pipa, são empregados alguns objetos, como carretilhas, manete, latas de cerveja e luvas, para proteger contra bolhas e cortes nas mãos.

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